Ela
- Bruna Ramos
- 11 de out. de 2017
- 1 min de leitura
A cabeça estava lotada de controvérsias.
Ela não conseguia dar continuidade, mesmo com vontade.
O medo era a sua realidade.
Ela deitou-se. O mundo parecia estar em suas costas.
O coração ardente a deixava ansiosa. Perdeu o sentido e sopitou.
Abriu os olhos, mas não quis acordar. Fechou os olhos novamente.
Sentiu-se no abstrato. Estava sonhando.
O medo invadiu sua fantasia. Ele a perseguia e ela não conseguia fugir, então pôs-se a enfrentá-lo.
O desafiou na escuridão.
Não conseguia tocá-lo.
Ela o via como um aniquilador, no entanto a sua frente permaneceu.
Sabia que ele poderia ser inofensivo.
Tinha razão.
Ele não a tocou porque ela permitiu a sua própria alforria.
Acordou.
Levantou e viu nuvens no fim da escuridão.
Seguiu. Errou. Corrigiu. Aprendeu.
O medo? Era insignificante.
Ela permitiu libertar-se e se dedicou a lutar diariamente.
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