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Tantos anos de joelho, até que aprendi a ficar de pé
- Glaudson Matos
- 29 de out. de 2017
- 1 min de leitura
Aponta o dedo na minha cara, mas tira a arma da sua mão,
Eu aceito ser julgada, mas precisa de um pouco de razão.
Olha no meu olho, e me diz que não sou gente.
Minha alma é condenada?
Mas em quem tu ta tão crente?
Eu sou toda afeminada, eu sou doida, sou valente.
Falo fino, falo grosso?
Só me aceita e não me rende!
Se ser diferente é tão errado, por que diabos me sinto tão viva?
Eu cresci condenada, mas agora sou atrevida!
Essa vida é só minha, e eu faço o que quiser.
Senta! E cala a boca!
Não fico de joelhos, permaneço em pé
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